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sábado, 13 de dezembro de 2008

PROLOGO

Vou tentar, nas páginas que irão ler, dar minha versão da cidade que é meu berço, o marco primeiro da minha existência física, pois a espiritual, não sei onde começou...
Essa tal cidade, não é tão diferente das outras cidades destes Brasis, e logo vocês vão ter o prazer de descobrir o porquê...
Entre a "diferença" e a "indiferença", está uma tal de "Lei da Gravidade Intestinal", e tendo minha cidade um punhado bom disto ( principalmente na sua Câmara de Vereadores) , não consegue afundar, como as outras...
Minha terra natal, graças a meia dúzia de políticos porretas, já nasceu com essa tal de Lei, entre suas muitas leis, que quase ninguém toma a pachorra de cumprir...
Contam, "de bafo em bafo", que na tal de minha terra natal, mais aumenta o consumo da cachaça, e diminui o uso da vergonha, coisa que usavam muito pouco ( mais uma vez, na Câmara dos Vereadores), quando eu saí de lá, e isso já faz algum tempinho...
Conhecer minha cidade...
Êta coisinha boa de se fazer, Uai!!
(Esse "Uai", saiu da mineirisse, que aprendi no tempo de Minas, lá pelas Gerais... ( Desculpem...)
Em cada cruzamento, daquela que é minha terra natal, há um buteco bem sortido e uma banquinha, pro famoso "jogo do bicho", tradição familiar de lá.
Na Prefeitura Municipal, logo que se chega, dá-se de cara com um "Todo Poderoso" Prefeito Municipal.
Prefeito é um sujeito que pensa que está no cargo pra mandar, mas na realidade, sem se dar conta, recebe ordens dos funcionários mais antigos.
Foi eleito, pensa ele, pelos seus dotes pessoais e de inteligência, mas todo mundo sabe que não é bem assim que um Prefeito é eleito... mas vamos deixar "isso" pra outra ocasião, pois afinal estou na Introdução, e ainda falta muito pro final.
Do lado de lá, do Paço Municipal (uma estrutura construída para abrigar os ditos Poderes da Cidade) pode-se, ver uma portinhola, num prédio majestoso. Ali está a Câmara Municipal, a Casa de Leis do Município, onde dezenove seres humanos acham... que mandam em alguma coisa.
Porém, para não cometer injustiças, devo dizer que lá, na tal da Câmara Municipal há suas exceções... Graças a Deus!
Lá na minha cidade, o povo (que é, em tese, o dono daquilo tudo), é chamado de um bocado de nomes: Contribuinte, pela Prefeitura; Paroquianos, pelo vigário da Matriz; Galeria, pela Câmara Municipal; Passageiros, pelo motorista do coletivo; Eleitores, pelos políticos de carreira ( coisa que tem muito, lá na minha terra); Fregueses, pelos donos das diversas mercearias da cidade; Clientes, pela rede comercial e bancária e irmãos, pelos Evangélicos
Mas vamos deixar de contar pequenos causos, e vamos ao livro, que já tem neguinho aí, começando a sentir sono...
Mas é assim mesmo.
Os escritores inventaram a tal da Introdução para cansar o sujeito mesmo. O que esperam é que, cansado, o cara não perceba os erros de ortografia do livro...
A tal da Introdução já está no fim...
Vamos começar o livro já, já...
Calma... Vamos com calma...
Dá um tempo, que eu tenho que terminar, pô!!
Pois é... penso que vocês vão gostar desse meu relato, que saiu de minhas lembranças e de minha memória...
Mas se não gostarem, podem escrever pra mim, esculachando, que eu prometo morrer mais cedo pra valorizar a "obra"!
Fiquem, pois com.... Cuba-de-Então...

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