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sábado, 13 de dezembro de 2008

CAPÍTULO VI

Existem e existiram pessoas, em Cuba-de-Então, que ali foram colocadas pela ação divina, para se tornarem parte da História do Município.
Donato Ribeiro foi um destes poucos.
Durante anos e anos, o "Cubatão", jornal semanal de sua propriedade, escreveu a História daquela cidade, sempre pronto a abrir espaço para a gente da terra, como aconteceu comigo, pois foi no "Cubatão", que iniciei meus passos na arte de escrever para jornais, até poder ter o meu próprio veículo de comunicação, fato que só veio a acontecer muitos anos depois das primeiras matérias escritas para Donato Ribeiro e seu semanário, que se tornou história...
A sala de imprensa da Prefeitura Municipal, muito acertadamente, recebe o nome deste verdadeiro jornalista, que fez nome e escola dentro de Cuba-de-Então.
Outro que fez e vem fazendo história, lá, é o "Jornal do Poste", cujo diretor-proprietário, Rolando Roebbeien, é consciente e responsável para com as coisas e os fatos do município, sempre pronto a se colocar frente aos problemas, mesmo que para tanto, tenha como já teve, que responder judicialmente pelos seus escritos, mas ali está, sempre firme em suas opiniões e seus comentários francos, abertos e leais aos princípios primários da cidadania, coisa que pouca gente (infelizmente), defende.
O pioneirismo de Rolando, não pode deixar de ser relatado e comentado, aqui, com seu F1 Tênis Club, seu "Jornal do Poste", seu restaurante naturalmente "macrobiótico", a fundação do PV (Partido Verde) e seu espírito empreendedor, escreveu em vida, seu nome dentro da História do município, embora nada disso fosse necessário ser feito, visto que ele já faz parte da História de Cuba-de-Então por direito de família, visto que é descendente de Dona Miquelina, uma das primeiras moradoras da cidade, benfeitora, que trouxe, pagando das próprias economias, a instalação da luz elétrica, para a então Capela de Nossa Senhora da Lapa.
Rolando, com seu "Jornal do Poste", foi um dos pioneiros, (se não foi o único), a enfrentar os problemas do município e colocá-los em debate, através do seu veículo, enfrentando por isso, o "todo-poderoso" Prefeito Municipal da época, que pensava como ditador que é, que a cidade era propriedade sua, não da comunidade.
Pois bem.. Rolando o enfrentou de peito aberto e quase sem ajuda de ninguém, acabou recebendo vários processos por calúnia e difamação, mas a todos respondeu e provou inocência, e ainda hoje Rolando está aí na terrinha, andando por suas ruas e avenidas, esbanjando senso ecológico, com a cabeça erguida e a consciência limpa, na certeza de que fez a sua parte, para o progresso cultural, político e social de sua terra natal, onde também nasceu Afonso Schmidt, eu, e um punhado de gente, segundo consta no Cartório Civil, que agora fica na Rua São Paulo, pouco depois da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Lapa, padroeira de nosso berço, e defensora, (junto ao criador) de nossa democracia, que custou muito a ser conquistada, mas lá está, em plena atividade, fazendo o Rolando e todos nós, termos no peito o sentir maior, pois somos filhos, como nunca, do Pé da Serra, mesmo que lá estejamos às vezes "sem bastão e sem lanterna"...

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