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sábado, 13 de dezembro de 2008

CAPITULO XIV

Por muitos anos, dei "murro em ponta de faca", tentando encontrar quem escrevesse sobre Cuba-de-Então...
Infelizmente não encontrei ajuda e nem atenção...
Mandei a ajuda, para os quintos e a atenção, pentear macacos!!
Peguei caneta e papel, fiz algumas anotações, sentei-me frente ao computador, e realizei o velho ditado: quem quer, faz!
Pode não ser uma "obra-prima", esse trabalho, mas creio, deixando a "grande" modéstia que me assola, de lado, que ele poderá ser considerado... assim um.... "tio-avô"!
No Colégio Afonso Schimidt, perguntou-se quem era o ilustre brasileiro, que dava nome ao colégio...
Teve aluno que respondeu que ele fôra o português, que descobrira a cidade!
É duro ter que admitir, mas as administrações municipais da minha cidade, até hoje, não colocaram como prioridade na educação, a cultura local...
Não existe nem uma biografia "confiável" sobre Afonso Schmidt, e a que existe, autorizada pela família, ainda não recebeu apoio da prefeitura, nem das empresas pra publicação...
A administração pública classifica "Menino Felipe" como autobiografia do imortal escritor e não adianta a viúva do escritor descordar do fato, provando que o próprio, antes de partir, declarou que "menino Felipe era o menino que ele gostaria de ser, não o que ele foi"... O que ele comprova com todas as letras em sua novela "Os Boêmios".
Mesmo sem contar com o querer de muitos, isto acontece em minha terra, e com este ato, o poder público dá ao jovem, principalmente o estudante, que deveria conhecer muito mais sobre o escritor, uma idéia errada sobre a verdade da vida de Afonso Schmidt.
A falta de interesse histórico é tão grande, que poucos sabem por exemplo, porque o nome de Joaquim Miguel Couto, figura em uma das avenidas do município!
Não há sequer, um estudo completo, sobre a História do município... e com isso, corre-se o risco de perdê-la...

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